A gente fizemos que fumos, mas nem saímos. Pois é, a Vitória nasceu, às 11 horas e 29 minutos do dia 21 de março de 2009, com 2315g e 45,5cm. Passa muito bem e, exatamente agora, está mamando pela segunda vez.
Estávamos prontos para sair do hospital, com as mochilas arrumadas e tudo. Desci para tirar o carro da garagem, levei uns pacotes e, quando voltei a Laura estava fazendo o MAP, o último exame antes de irmos embora.
Bem na hora que eu entrei no quarto começou uma oscilação nos batimentos cardíacos da Vitória e a Dr. Vera não titubeou em fazer a cesariana.
Isso foi por volta das 10 horas da manhã.
Fomos para o Centro Obstétrico e a Laura foi preparada pelo pessoal da enfermagem.
Acho que nem preciso dizer o quanto nervoso estávamos os dois. Eu tentando aparentar calma pra não deixar a Laura mais nervosa ainda, mas teve um momento que eu pensei que o café ia voltar todo, deu um suador...
Mas me agüentei, afinal, agora tenha uma filha para criar!!!
Bom, alguns minutos depois, com a chegada da equipe da Dra. Vera, a Laura foi levado para a sala de cirurgia e eu pra colocar aquela roupa do hospital e ficar esperando no corredor enquanto tudo estava sendo preparado para a cesariana.
Ali na espera conheci o Bruno, que acabara de nascer, e seu pai. Trocamos umas figurinhas sobre aquele momento. Coisa de pai!
Finalmente me chamaram para a sala de cirurgia. Me sentei atrás do “pano” num banquinho onde fiquei conversando com a Laura.
Aliás, a Laura pediu pra ficar mordendo meu dedo para passar a aflição da sensação de perda das pernas devido à anestesia. Não arrancou pedaço!
Alguns minutos passaram e a Dra. Vera disse que eu poderia me levantar para ver o nascimento.
E aí a grande surpresa: a Vitória estava toda enrolada no cordão umbilical, pescoço e tronco. Tão enrolada que foi preciso primeiro tirar o cordão de volta do pescoço para que ela pudesse sair da barriga.
Finalmente, a cortina foi baixada para que Laura também pudesse ver nossa filhinha.
Imediatamente, fomos para uma sala contígua, a pediatra, uma enfermeira, eu e a Vitória.
Levei um susto. Começaram os procedimentos de limpeza das vias aéreas e que consiste num tubinho colocado na narina para sugar os líquidos que lá ficam após o parto, quando a Vitória apresenta alguma dificuldade de respirar.
A pediatra começou um procedimento de oxigenação com um “balão” que não deu resultado e nem sei bem o que fiz quando ouvi: “Vou entubar!”
Parecia que eu era um personagem do ER, ou Plantão Médico, ou do House. Mas assim como a doutora falou que ia entubar, já entubou mesmo. Foi muito rápido, como rápida foi a resposta da Vitória. Tudo isso durou cerca de 15 segundos.
Passamos até às 4 da tarde eu, a Vitória e a enfermeira. Ficamos contando as respirações da Vitória para saber se ela poderia ir para o quarto ou se teria que ganhar oxigênio extra na unidade neo natal.
Foram 3 horas que a pequena se esforçou, puxou ar, chorou, deu 2 espirros e, finalmente, normalizou a respiração.
Nesse meio tempo, a Vitória tomou seu primeiro banho e eu tirei umas 40 fotos dela dormindo, fazendo careta, chupando o dedo, por que tudo nessa hora é fantástico.
Tudo certo com a Vitória, fomos liberados para ver a Laura que estava na sala de recuperação. Como ela estava sozinha lá, pela primeira vez, podemos ficar os três juntos por mais tempo.
Em seguida fomos para o quarto, onde a família nos esperava. A Vitória já chegou mamando.
E aqui estamos, nós três, como vai ser a partir de agora.
Nunca mais vamos estar sozinhos. Nenhum de nós!!!
Estávamos prontos para sair do hospital, com as mochilas arrumadas e tudo. Desci para tirar o carro da garagem, levei uns pacotes e, quando voltei a Laura estava fazendo o MAP, o último exame antes de irmos embora.
Bem na hora que eu entrei no quarto começou uma oscilação nos batimentos cardíacos da Vitória e a Dr. Vera não titubeou em fazer a cesariana.
Isso foi por volta das 10 horas da manhã.
Fomos para o Centro Obstétrico e a Laura foi preparada pelo pessoal da enfermagem.
Acho que nem preciso dizer o quanto nervoso estávamos os dois. Eu tentando aparentar calma pra não deixar a Laura mais nervosa ainda, mas teve um momento que eu pensei que o café ia voltar todo, deu um suador...
Mas me agüentei, afinal, agora tenha uma filha para criar!!!
Bom, alguns minutos depois, com a chegada da equipe da Dra. Vera, a Laura foi levado para a sala de cirurgia e eu pra colocar aquela roupa do hospital e ficar esperando no corredor enquanto tudo estava sendo preparado para a cesariana.
Ali na espera conheci o Bruno, que acabara de nascer, e seu pai. Trocamos umas figurinhas sobre aquele momento. Coisa de pai!
Finalmente me chamaram para a sala de cirurgia. Me sentei atrás do “pano” num banquinho onde fiquei conversando com a Laura.
Aliás, a Laura pediu pra ficar mordendo meu dedo para passar a aflição da sensação de perda das pernas devido à anestesia. Não arrancou pedaço!
Alguns minutos passaram e a Dra. Vera disse que eu poderia me levantar para ver o nascimento.
E aí a grande surpresa: a Vitória estava toda enrolada no cordão umbilical, pescoço e tronco. Tão enrolada que foi preciso primeiro tirar o cordão de volta do pescoço para que ela pudesse sair da barriga.
Finalmente, a cortina foi baixada para que Laura também pudesse ver nossa filhinha.
Imediatamente, fomos para uma sala contígua, a pediatra, uma enfermeira, eu e a Vitória.
Levei um susto. Começaram os procedimentos de limpeza das vias aéreas e que consiste num tubinho colocado na narina para sugar os líquidos que lá ficam após o parto, quando a Vitória apresenta alguma dificuldade de respirar.
A pediatra começou um procedimento de oxigenação com um “balão” que não deu resultado e nem sei bem o que fiz quando ouvi: “Vou entubar!”
Parecia que eu era um personagem do ER, ou Plantão Médico, ou do House. Mas assim como a doutora falou que ia entubar, já entubou mesmo. Foi muito rápido, como rápida foi a resposta da Vitória. Tudo isso durou cerca de 15 segundos.
Passamos até às 4 da tarde eu, a Vitória e a enfermeira. Ficamos contando as respirações da Vitória para saber se ela poderia ir para o quarto ou se teria que ganhar oxigênio extra na unidade neo natal.
Foram 3 horas que a pequena se esforçou, puxou ar, chorou, deu 2 espirros e, finalmente, normalizou a respiração.
Nesse meio tempo, a Vitória tomou seu primeiro banho e eu tirei umas 40 fotos dela dormindo, fazendo careta, chupando o dedo, por que tudo nessa hora é fantástico.
Tudo certo com a Vitória, fomos liberados para ver a Laura que estava na sala de recuperação. Como ela estava sozinha lá, pela primeira vez, podemos ficar os três juntos por mais tempo.
Em seguida fomos para o quarto, onde a família nos esperava. A Vitória já chegou mamando.
E aqui estamos, nós três, como vai ser a partir de agora.
Nunca mais vamos estar sozinhos. Nenhum de nós!!!
Um comentário:
Lindo,emocionante!!!
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