terça-feira, 30 de março de 2010

1 ANO!!!






No dia 21 recém passado a Vitória completou 1 ano de vida. Parece que faz mais tempo que eu deixei de ser dono do meu nariz. Eu que nunca planejei nada, agora tenho que ter plano até pra ir na esquina.
Faz 1 ano que a Vitória nasceu e cada um desses 365 dias serviram pra confirmar a decisão que tomamos de ter um filho, serviram pra aprendermos a ver a felicidade em pequenas coisas, como numa noite inteira de sono!!! Brincadeira.
Não troco nada por esse ano em que a Vitória cresceu de forma normal, não apresentou nenhum contratempo, nenhum problema que nos fizesse preocupar, além, é claro, da manha com a mãe dela, em especial.
Tenho muito orgulho de ver que nesse ano criamos uma criança feliz, alegre e sorridente, curiosa, ágil e agitada, esperta, desenvolta e linda, muito linda.
Ela já está ensaiando os primeiros passos, ainda com a necessidade de uma ajuda, mas cada vez mais firmes e numerosos.
Ainda não falou nenhuma palavra, embora já cante a música de um porquinho de pelúcia que ela ganhou da Dinda (não sei o nome da música, mas o Ovelha gravou uma versão em português - ououeieee).
Nesse ano, a Vitória passou dos seus 43cm para 74cm; dos seus 2.180kg para 9kg. Suas feições estão mudando rapidamente, perdendo aquela cara de bebê para ganhar uma carinha de criança.
E a cada dia que passa, estou tendo que aprender a lidar com esse crescimento, a ver diminuir a dependência dela com a gente. E isso faz crescer um medo do nada, das notícias que vemos, ouvimos e lemos nos jornais, da loucura de nosso mundo.
Mas não é disso que quero falar, aliás, nem quero falar de mais nada.
Quero só dizer que nada podia ser melhor na minha vida do que a Vitória; que naqueles momentos em que bate o cansaço, só o sorriso dela é que me dá mais fôlego pra levantar e brincar, pra voltar a ser criança, pra ser muito mais feliz!!!








segunda-feira, 1 de março de 2010





“Algum tempo sem escrever muito por causa das férias tiradas no final de ano. Fomos para a praia.
Mas primeiro, tenho que relatar o primeiro natal da Vitória, passado em família, em que ela, por certo, foi o centro das atenções e ganhou muitos presentes, em especial, um buggy, presente do dindo, e com o qual ela já anda aterrorizando pelas calçadas do bairro.
Depois do natal saímos para duas semanas na praia incluindo aí o reveillon.
A primeira semana foi difícil. A Vitória estranhou a movimentação da casa, com um número bem maior de pessoas do que aqui, e só se acalmava com a Laura.
Na segunda semana, com o esvaziamento da casa, a situação melhorou muito, a Vitória ficou bem mais calma, já aceitava ficaR comigo, brincando, longe da mãe.
Ela gostou muito de brincar na praia, engatinhar na areia e entrar mar à dentro. Passou a brincar com pazinha, baldinho, etc. Tiramos belas fotos da pequena.
Nas férias fiquei treinando alguns truques com a Vitória e ela aprendeu a abanar, o famoso tchauzinho; aprendeu o “me esqueci”, que nada mais é do que levar uma das mãos até a cabeça quando ela ouve essa expressão.
Quando voltamos para Porto Alegre ela começou a bater palmas, coisa que a Laura vinha insistindo fazia tempo.
Agora, quando ela fica faceira, repete essas 3 coisas nitidamente para nos agradar.
Mas a principal mudança é na alimentação. A Vitória está liberada para comer de tudo desde o mês passado, mas o que não esperávamos é que ela realmente fosse comer de tudo.
A guria é uma verdadeira draga. Sequer podemos comer na frente dela, pois ela começa a resmungar pedindo um pedaço.
Ela come arroz, carne, feijão, legumes, bolacha, sorvete, frutas (adora limão), enfim, tudo o que oferecemos, ela manda. E dá risada e bate palmas...
Nos últimos dias a Vitória vem apresentando certa dificuldade em dormir. Hoje, acredito que ela sequer tenha fechado 8 horas de sono, contando o dia todo, o que para uma criança é muito pouco.
Amanhã temos consulta com a pediatra e vamos perguntar se pode influenciar de alguma forma no crescimento dormir tão pouco.
Fora isso, tudo anda muito bem e a Tóia está cada dia mais linda (e olha que não sou eu que digo).”
Esse relato eu escrevi no dia 20 de janeiro e sei lá por qual motivo não postei no blog. Na verdade, ando meio preguiçoso e o tempo que estou em casa é praticamente todo pra Vitória.
Faz mais ou menos uma semana que a Vitória me deu os primeiros beijos espontâneos. Estávamos sentados no chão brincando, ela engatinhou até meu colo e me deu um beijo – que consiste numa lambida bem babada na bochecha – e repetiu por mais 4 vezes.
Fiquei muito besta (bem mais do que o normal).
Essas atitudes de carinho estão aumentando. Todo dia ela demonstra mais amor por nós dois e isso é realmente gratificante.
Hoje mesmo quando eu cheguei em casa do trabalho, ela estava em pé, apoiada no sofá e me olhou deu uma risada e veio engatinhando até mim. Não tem preço.
Daqui a 20 dias a Vitória estará completando 1 ano. Vamos fazer uma festinha pra ela, sendo que é um momento bem mais de exibicionismo dos pais do que de farra da criança.
E podem ter certeza que gosto muito de me exibir com a minha filha linda.
Nesse sábado que passou a Vitória foi numa festinha de aniversário. Um ano do Miguel, vizinho aqui da rua. Levamos a “Tóia” que ficou na festa com a Cleusa, a babá. Voltamos para pegá-las depois das 19 horas. Pois é! Não tem nem 1 ano e já estou indo busca nas festinhas de noite.
Não me lembro se já escrevi sobre isso, acho que não. Mesmo assim agora esse sentimento é bem mais forte.
Algumas coisas eu sempre achei que usaria na criação de meus filhos, coisas que a gente houve os pais, avós contarem e que serviu pra fulano e ciclano.
E tentei botar em prática com a Vitória. Descobri que ela não é nem o fulano muito menos o ciclano. Descobri que não existe fórmula, que não existe verdade absoluta.
Algumas coisas, como pais, devemos planejar e tentar incutir nos filhos, mas a forma como vamos ter que fazer isso é uma grande incógnita. Estamos escrevendo uma história em que o personagem tem vida e vontade própria.
Várias vezes temos ouvido, desde pessoas conhecidas até outras que nunca vimos antes, comentários sobre a felicidade que a Vitória passa.
E acredito que ela realmente seja feliz. Pelo menos nos esforçamos pra isso.
Sempre temos um sorriso pra ela, porque quem recebe um sorriso, responde com um sorriso. Procuramos dar o máximo de carinho possível e, podem ter certeza, essa é a parte mais fácil. Nada melhor do que beijar aquelas bochechas.
Mas já não mais me atrevo a dizer que quando a Vitória tiver 3 anos vou fazer isso, quando fizer 5 aquilo e quando tiver 14 vai ser assim.
Descobri que não dá certo. Descobri que para ter respeito, vamos ter que respeitar a maneira dela.
Mas isso não significa que ela vá fazer tudo que quiser. Isso quer dizer que teremos que encontrar a melhor maneira de passar educação, princípios e valores para a Vitória.
E não tem como dar errado, pois ela está nos fazendo pessoas melhores e que, assim, melhor vão poder contribuir para o crescimento dela.