“Algum tempo sem escrever muito por causa das férias tiradas no final de ano. Fomos para a praia.
Mas primeiro, tenho que relatar o primeiro natal da Vitória, passado em família, em que ela, por certo, foi o centro das atenções e ganhou muitos presentes, em especial, um buggy, presente do dindo, e com o qual ela já anda aterrorizando pelas calçadas do bairro.
Depois do natal saímos para duas semanas na praia incluindo aí o reveillon.
A primeira semana foi difícil. A Vitória estranhou a movimentação da casa, com um número bem maior de pessoas do que aqui, e só se acalmava com a Laura.
Na segunda semana, com o esvaziamento da casa, a situação melhorou muito, a Vitória ficou bem mais calma, já aceitava ficaR comigo, brincando, longe da mãe.
Ela gostou muito de brincar na praia, engatinhar na areia e entrar mar à dentro. Passou a brincar com pazinha, baldinho, etc. Tiramos belas fotos da pequena.
Nas férias fiquei treinando alguns truques com a Vitória e ela aprendeu a abanar, o famoso tchauzinho; aprendeu o “me esqueci”, que nada mais é do que levar uma das mãos até a cabeça quando ela ouve essa expressão.
Quando voltamos para Porto Alegre ela começou a bater palmas, coisa que a Laura vinha insistindo fazia tempo.
Agora, quando ela fica faceira, repete essas 3 coisas nitidamente para nos agradar.
Mas a principal mudança é na alimentação. A Vitória está liberada para comer de tudo desde o mês passado, mas o que não esperávamos é que ela realmente fosse comer de tudo.
A guria é uma verdadeira draga. Sequer podemos comer na frente dela, pois ela começa a resmungar pedindo um pedaço.
Ela come arroz, carne, feijão, legumes, bolacha, sorvete, frutas (adora limão), enfim, tudo o que oferecemos, ela manda. E dá risada e bate palmas...
Nos últimos dias a Vitória vem apresentando certa dificuldade em dormir. Hoje, acredito que ela sequer tenha fechado 8 horas de sono, contando o dia todo, o que para uma criança é muito pouco.
Amanhã temos consulta com a pediatra e vamos perguntar se pode influenciar de alguma forma no crescimento dormir tão pouco.
Fora isso, tudo anda muito bem e a Tóia está cada dia mais linda (e olha que não sou eu que digo).”
Esse relato eu escrevi no dia 20 de janeiro e sei lá por qual motivo não postei no blog. Na verdade, ando meio preguiçoso e o tempo que estou em casa é praticamente todo pra Vitória.
Faz mais ou menos uma semana que a Vitória me deu os primeiros beijos espontâneos. Estávamos sentados no chão brincando, ela engatinhou até meu colo e me deu um beijo – que consiste numa lambida bem babada na bochecha – e repetiu por mais 4 vezes.
Fiquei muito besta (bem mais do que o normal).
Essas atitudes de carinho estão aumentando. Todo dia ela demonstra mais amor por nós dois e isso é realmente gratificante.
Hoje mesmo quando eu cheguei em casa do trabalho, ela estava em pé, apoiada no sofá e me olhou deu uma risada e veio engatinhando até mim. Não tem preço.
Daqui a 20 dias a Vitória estará completando 1 ano. Vamos fazer uma festinha pra ela, sendo que é um momento bem mais de exibicionismo dos pais do que de farra da criança.
E podem ter certeza que gosto muito de me exibir com a minha filha linda.
Nesse sábado que passou a Vitória foi numa festinha de aniversário. Um ano do Miguel, vizinho aqui da rua. Levamos a “Tóia” que ficou na festa com a Cleusa, a babá. Voltamos para pegá-las depois das 19 horas. Pois é! Não tem nem 1 ano e já estou indo busca nas festinhas de noite.
Não me lembro se já escrevi sobre isso, acho que não. Mesmo assim agora esse sentimento é bem mais forte.
Algumas coisas eu sempre achei que usaria na criação de meus filhos, coisas que a gente houve os pais, avós contarem e que serviu pra fulano e ciclano.
E tentei botar em prática com a Vitória. Descobri que ela não é nem o fulano muito menos o ciclano. Descobri que não existe fórmula, que não existe verdade absoluta.
Algumas coisas, como pais, devemos planejar e tentar incutir nos filhos, mas a forma como vamos ter que fazer isso é uma grande incógnita. Estamos escrevendo uma história em que o personagem tem vida e vontade própria.
Várias vezes temos ouvido, desde pessoas conhecidas até outras que nunca vimos antes, comentários sobre a felicidade que a Vitória passa.
E acredito que ela realmente seja feliz. Pelo menos nos esforçamos pra isso.
Sempre temos um sorriso pra ela, porque quem recebe um sorriso, responde com um sorriso. Procuramos dar o máximo de carinho possível e, podem ter certeza, essa é a parte mais fácil. Nada melhor do que beijar aquelas bochechas.
Mas já não mais me atrevo a dizer que quando a Vitória tiver 3 anos vou fazer isso, quando fizer 5 aquilo e quando tiver 14 vai ser assim.
Descobri que não dá certo. Descobri que para ter respeito, vamos ter que respeitar a maneira dela.
Mas isso não significa que ela vá fazer tudo que quiser. Isso quer dizer que teremos que encontrar a melhor maneira de passar educação, princípios e valores para a Vitória.
E não tem como dar errado, pois ela está nos fazendo pessoas melhores e que, assim, melhor vão poder contribuir para o crescimento dela.
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