segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O MELHOR AMIGO

Já fazia algum tempo que não íamos ao cinema, eu e Laura, principalmente por causa do Bartholomeu, nosso cão.
É que ele já fica a semana toda sozinho no pátio, então, no final de semana, queremos recompensá-lo e acabamos fazendo programas em que ele possa ser levado junto.
Aliás, na próxima quinta feira, dia 22/01, o Barthô vai completar seu primeiro ano de vida.
Faz alguns anos nós tivemos outro cachorro que, inclusive, era tio do Barthô, o Cabral. E o Cabral era um cão sensacional. Ele sorria pra gente e pra todos que duvidavam disso, era só chamá-lo e el já vinha mostrando as gengivas.
Mas naquela época, não tínhamos preparo para cuidar dele e, por isso, o Cabral ficava muito tempo sozinho, o que fez com que ele se machucasse ao ficar se mordendo e coçando com constância acima do devido.
Víamos que ele não estava feliz e não tínhamos como mudar aquela situação, na verdade, não estávamos preparados para criar um cachorro.
Então, lá se foi o Cabral de volta para a fazenda, sua terra natal. E lá ele acabou morrendo alguns meses depois, vitimado pelo estômago, por comer um ovelha que havia morrido envenenada.
Tenho bastante saudade do Cabral, ainda tenho uma foto dele no mural em casa.
Mas mesmo com tudo isso, ano passado resolvemos trazer o Barthô da fazenda para morar conosco. E lá se vão 10 meses de um aprendizado diário.
Posso citar pelo menos duas grandes diferenças da época do Cabral para agora: primeiro, estávamos preparados para o compromisso de cuidar do Barthô; segundo, contratamos o Mauro, adestrador, que fez um excelente trabalho com ele, facilitando muito a convivência.
E é um conselho para toda pessoa que quiser ter um cachorro: treine o bicho, faz uma diferença enorme e a maioria das situações em que você pensa onde estava com a cabeça quando pegou aquele cão não vão acontecer.
Querendo, tem o site http://viralataviratleta.com/ Entrem em contato com o Mauro.
Bom, mas essa história toda na verdade nasceu pelo filme que fomos ver no domingo: Marley e eu.
Mais particularmente de uma frase do filme em que o protagonista diz que para o cachorro não importa se você é bonito ou feio, rico ou pobre, chato, fedorento, enfim, a dedicação, o amor, a lealdade dele é incondicional.

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