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PENSAMENTOS SILENCIOSOS

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

PERFIL DA VITÓRIA


Postado por MARCELO às 23:11

4 comentários:

Guilherme disse...

Cara, sensacionais as fotos. Parabéns.

3 de dezembro de 2008 às 12:37
Anônimo disse...

Emocionante... Parabéns!!

3 de dezembro de 2008 às 21:28
Elenise disse...

Ainda bem que é a cara da mãe! Ufa!

3 de dezembro de 2008 às 23:40
MARCELO disse...

Valeu!!!
A Elenise sempre espirituosa.
Mas o mais bacana é a letrinha dela!!!

4 de dezembro de 2008 às 00:14

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CD's

Pois é! Sob influência do Guilherme, resolvi renovar meus cds e comprei 10 (em duas levas de 5).
Comprei:

- Green Day - international superhits (bem bom)
- The Smiths - de 1984 (pra relembrar)
- Led Zeppelin - II (pra conhecer melhor)
- Led Zeppelin - Coda (meio fraco)
- Deep Purple - Live at Montreux 1996 (bem bom)
- Mr. Big - greatest hits (bem bom tb)
- Van Halen - best of vol. I (muito bom)
- Ozzy Osbourne - The Ozzman Cometh (surpreendente)
- Pantera - Reinventing the steel (pesado)

Com exceção do Coda do Led recomendo qualquer um deles, claro, atento ao estilo.
Se tivesse que escolher um só, exatamente agora, era o Deep Purple que, aliás, estou escutando neste momento (Smoke on the water). Grande música!!!

Resenha - Fup de Jim Dodge


Ganhei este livro de um amigo. Não conhecia o autor, americano que foi professor, largou tudo para virar pastor de ovelhas, foi jogador profissional, consultor ambiental e viveu praticamente isolado por 17 anos.
O livro conta a história de Miúdo, órfão, criado pelo avô Jake que produzia um uísque, receita de um índio, chamado Sussurro da Morte.
Miúdo e seu avô viviam na caça de um porco-do-mato, conhecido como Cerra-Dente, que destruía as cercas levantas pelo primeiro na fazenda em que moravam.
Um dia, em um dos buracos feitos pela chafurdação de Cerra-Dentes, encontraram uma patinha filhote que deram o nome de Fup.
É um livro diferente, pequeno de rápida leitura. Para quem gosta de coisas estranhas...

Resenha - O renascimento do império da China



A autora (Cláudia Trevisan ) é jornalista e foi morar por aproximadamente 1 ano na China (em 2004) para escrever o livro.
Bom livro, já um pouco defasado pela passagem do tempo, fato que ajuda a comprovar a narrativa da autora em relação as mudanças na China.
O livro relata as diferenças culturais e as dificuldades encontradas para manter o crescimento econômico do país, estendendo os benefícios para toda a população e, ao mesmo tempo, mantendo tradições milenares.
O crescimento econômico acaba por interferir na política local, ainda mantida com mão de ferro pelo Partido Comunista.
Livro bem interessante que me trouxe a vontade de ler outro mais atualizado.
Vale a pena.

Resenha - Cem dias entre céu e mar

Amyr Klink – Cem dias entre céu e mar – Companhia das Letras

Foi o primeiro livro escrito pelo navegador Amyr Klink e o primeiro que li escrito por ele também.

Comprei o livro em uma livraria do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro no aguardo do vôo de retorno à Porto Alegre depois de merecidas férias.

No livro, Amyr conta a trajetória de sua viagem solitária de mais de 6500 quilômetros em um barco a remo.

Uma das coisas que mais me impressionou no livro é que comecei a ler com a impressão de que Amyr não passava de mais um maluco, porém, terminei com a certeza de que, de todos os adjetivos possíveis, loucura era o de menor incidência.

Na narrativa ele mesmo coloca esse sentimento, mostrando que tudo foi devidamente planejado, desde parafusos sobressalentes até a data da viagem.

Em certo momento o navegador chega a questionar se teria sido acertada a idéia de fazer a viagem sozinho, mas, passado algum tempo, ele mesmo concluiu pelo acerto com uma frase memorável: “as virtudes se somam, os defeitos se multiplicam”.

Livro de fácil e muito boa leitura

VALORES

Os valores, mesmo que não sejam próprios, que não estejam em matrizes nem em operações lineares, são sempre o fim da picada!(sem data)

A FOLHA

Percorro os fatos de tua vida fictícia e me angustio por semelhança verídica. Pareço ler meu futuro em tua desgraça, pareço tão perto de teus atos e confundo meu nome, meu rosto, mesmo na claridade. Não lutei por algo que alcancei e procuro, sem coragem, pelo resto e sei que o resto é a metade de minha vida. Sonho não sonhar. Finjo dormir a teu lado, passar o dia inteiro contigo e queria dizer que já não correm mais lágrimas em meu rosto. Talvez não corram porque as tranco na garganta em um, dois, vários nós e engulo em seco. Até vomitar mil palavras no único lugar em que sou eu mesmo: a folha.(16.9.91)

PRISIONER

Queria ficar um pouco só, um pouco longe de mim mesmo.
Queria não pensar em nada, desligar por completo a ânsia e o desejo.
Queria parar de fugir da vida.
Já não tenho tempo pra esperar. O passado incompleto, sem emoções, o presente num cotidiano rotineiro como o mundo girando sempre no mesmo sentido.
Queria me sentir feliz como o sabor de uma resposta bem dada.
Queria me sentir orgulhoso como o sol que vem depois da chuva e trás a esperança que não tenho mais.(5.3.90)**

DESILUSÃO

Entre mil idéias para um soneto
escolhi a que menos de amor falava
pois, se te tinhas no pensamento,
não tinha de ti nenhuma palavra.

E pelas madrugadas, sozinho,
na véspera de acontecer
me senti pequeninho,
o coração a sofrer.

Estavas mui bela
e teus olhos miravam parados
para outros olhos risonhos.

Me senti como numa cela,
o coração em brasa, calado,
sonho sem ter sonhos.(21.10.91)

NEM AÍ

Não tô nem aí se não gostas das palavras que enfilero na folha. São minha palavras. É o que cuspo no mundo que não me abriga. Sou um estranho, estou fora de época, fora de linha. Não tô nem aí se não encontras nexo nas palavras que vomito na folha. São minhas luzes. São minhas máscaras.
São só fantasias, ficção que crio do que jamais vivi. São conclusões a que não cheguei, momentos que não tive, porque não tô nem aí.(29.5.95)**

INEVITÁVEL

Mesmo que saber seja importante, as vezes é melhor não saber.
Mesmo que viver seja importante, as vezes é melhor não viver.
Mesmo que morrer seja importante, as vezes é melhor não morrer.
Mas a morte é inevitável. (sem data)

BOTÃO DE DESLIGAR

Eu vejo lágrimas
lágrimas verdadeiras
gotas de sofrimento.
Eu ouço histórias
contadas entre soluços,
histórias e lamentos.
Procuro o botão de desligar.
Penso em algo que ainda não foi dito, mas não tenho mais pena de nada.
É o som mais alto em meus ouvidos.
É a felicidade que compro em latas estupidamente geladas.
É pra regar o deserto fúnebre que me habita, que me transformei.
Não tenho lágrimas.
Não tenho jeito.(25.7.95)

ÚLTIMO GOLE

Razoavelmente esquecido em tua memória, recobro o caminho sem volta em direção a meu anoitecer. Cubro o rosto de lágrimas salgadas, encobrindo o vôo alto de meu pensamento. No paraíso fictício de meu coração, muitos olhares se misturam até recobrar-me do sono. Os sinos badalam desesperadamente como desesperadamente sofro. Apago a luz do fim do túnel e permaneço imóvel sentado de costas para tudo ao meu redor. Cubro minha alma gélida com sofrimento e lamentações. Falo de minhas angústias e caio para um mundo de abobrinhas. Na tarde de verão chuvosa e quente minhas pegadas permanecem em direção ao mar e nele sigo o horizonte até estar encoberto e, então dou meu último gole.(8.1.92)

SE TUA VOZ PUDESSE CALAR EM MEU PEITO

Se tua voz pudesse calar em meu peito
o mal da dor de tanto tempo
e soprar toda mágoa como uma tempestade de vento
e se minha própria voz calasse
com outras vozes que escuto por dentro
que me humilham, que me atormentam
Seria como estar no paraíso?
Seria a mais pura felicidade?
Ou será que ter tudo o que eu mais queria deixaria minha vida em completa monotonia?
É até bom sentir medo de tua aproximação, de estar só contigo.
Me faz esquecer outros medos. O resto é só saudade.
Uma saudade que parece que não sinto.
Então, meus olhos estão cheios de lágrimas e agradecidos por teu sorriso. E sinto uma calma maior que a aparente.
Faço tudo para poder estar a teu lado.
Era assim que queria ser,
mas já me vem outro pensamento, e outros, e já me esqueci do primeiro, já não sei quem eu sou.
Minhas vontades são outras e meus desejos...Por muitas vezes esqueço meus desejos, por muitas vezes quase não os tenho.
E é aí que reaparecem meus medos e procuro saída na mais completa solidão. Afasto todo e qualquer sentimento.(7.7.94)

SÓ HISTÓRIAS PRA CONTAR

Ouço passos que me incomodam, mas não me toco que são meus passos. Acho que me sigo. Acho graça de pensar tanta besteira e desvio minha atenção. Será que tenho motivos para sentir esta felicidade aqui dentro? Tão nada a ver comigo.
Mas é que olho tudo num plano horizontal, acima das nivelações abaixo do céu. E meus olhos quase se fixam num ponto, mas desvio e, assim, sigo olhando tudo, não vendo nada e enxergando bem menos longe do que eu gostaria de enxergar.
Pararam os passos enquanto eu sigo em pensamentos que me incomodam, mas não me toco e, quando dou por conta, o tempo já passou.
E então, eu noto que outros olhos me olham na ânsia de me ver por dentro, chegar bem perto e tocar meu peito, meu coração. Mas não se tocam que jamais vou ser eu mesmo, que jamais vou ser só um, e que só o que tenho são histórias pra contar.(Sem data)**

POR UM MOMENTO

Se sonho acordado, se não me esqueço de nada, principalmente do que queria esquecer, se me olho com pena, pena de quê?
Na minha casa não tem espelhos!
Mesmo assim, sei que não ando escabelado, nem que as vezes tenha vontade de me escabelar.
Não, não sou histérico, nem penso em brigar,
não grito feito louco, pois sou louco demais para gritar.
Esse nó na garganta ainda vai me enforcar.
Me equilibro numa corda bamba que não para de balançar. Tenho vertigens, não quero mais brincar.
Caio na realidade e sinto que me esfolei, não sangro, não choro, mas não consigo levantar.
Nada me dói apesar de estar sofrendo, tento me mexer,
volta um pensamento,
sento,
deito,
sento,
por um momento eu vi sua sombra aqui a meu lado por que agora sei que um dia você esteve aqui.(4.10.89

EU POSSO?

Onde estão os bons tempos que não voltam? Os espero a cada segundo, a cada passo, a cada rosto. Minhas mãos estão geladas, eu sei. Você sabe. Invento diferentes mentiras para te ter a meu lado e já me perdi neste mundo de ficção. Tenho medo de meu rosto, e o céu se fecha com rapidez, e o vento corta em soluços de lamentações. Eu preciso de você. Minhas mãos estão suadas e geladas, eu sei. Minha boca pede teu beijo. Fecho os olhos. Um beijo quaquer. E vôo longe em direção do horizonte e não sei se há retorno. Existem lágrimas em meu rosto. As vezes acho que vou aprender a voar, mas as lágrimas em meus olhos apagam as cores, embaçam o mundo. E em todos os dias eu sinto que posso, mas o dia acaba e eu posso não sei o que.(21.1.93)

SOMBRAS

O sol se põe
e mata a sombra
que a ditadura impõe
e eu sou contra

Junto com a sombra
morre um pouco de mim
pois, por mais que eu esconda
vou ser sempre assim.

E, novamente nu
me finjo outro
e enfrento o cansaço

Sou como tu
mas só sou como eu
com teu abraço.(-.10.91)

COMO NUM FILME

Hoje, não tenho nenhum som em minha mente.
Tenho lembranças de ti, das noites passadas.
Tenho teu perfume em meus braços. E isso tudo preenche minha vida.
E não parece pouco, já não pareço nada.
Mas me confundo, pois teu rosto não fecha com o perfume que sinto, que me persegue, mas que não quero. Eu quero é lembrar, viver como num filme.
Pena não poder repetir as cenas.
Sinto remorsos.
Não tenho saudades.(10/4/96)

VONTADE DE MAIS

A esperança que corre, já não transborda. A saudade, que é tanta, já não mata. A luz que aparece, já não cega. O som produzido, já não é ensurdecedor. Mas tudo continua como antes.
Fervilha a esperança da saudade do que vimos e sabemos, apesar de não termos ouvido. Na esquina onde dorme um maluco eu já passei, e isso já não me faz importância.
O tempo que eu já perdi, mesmo que eu tenha todo o tempo do mundo (só que eu não sei se todo é o bastante), não vai voltar por ocasião de uma lembrança e, um dia, sentirei saudades da dança que eu nunca dancei, das pernas que eu nunca toquei e de não ter me tocado que eu tinha vontade de mais.(27.9.89)

DESISTI DE MIM

Penso. Penso muito e o telefone ocupado me fez escrever. É meio sem vontade. É só por uma frase. Citei todos meus problemas e passei um dia inteiro caminhando de cara fechada, procurando minha emoção. Que me escapou; que esteve tão perto. E querem que eu me lembre de coisas boas! Não posso. Faz tempo que esqueci o tempo em que fui feliz, que guardei meus sentimento em folhas brancas e solitárias como eu. Que aceitam tudo. Como eu. E dese então meus sofrimentos são os mesmos, eu sou o mesmo, sempre acreditando na minha incapacidade, no meu fracasso. Não sei exatamente o dia em que desisti de mim.(10.4.97)
 

CULT

As pedras vão rolando, batendo em minha cabeça dura, então, não sinto nada. Deixe-me seguir assim. Deixe-me assim até o despertar de minha alma. Quero ficar confuso, afastar tua mão e manter este gosto de terra nos lábios. É só isso. Quero permanecer confuso. E o que você quer? Já pensou nisto? E por quê?
Sinta o cheiro da terra molhada. Misture-se ao que sobrou. Veja se ainda há brilho no horizonte.
Sentei ao lado do fogo e permaneci gelado, permaneci calado, com um outro eu sobrevoando-me, lívido e limpo. E notei mais forte o cheiro da terra. Olhe, olhe a imagem mais nítida de você mesmo, parece comigo e estou confuso e quero continuar.
O sol brilha mas não me esquenta, ilumina, mas estou à sombra. E isso é tudo. Se tudo fosse isso. Procuramos o mesmo paraíso, talvez, mas não estamos juntos. Estou confuso e por isso me sinto livre para voar, livre para lutar, lutar para viver. Mas não sou o modelo de homem livre, pois não posso cantar em coro milhões de "ôs". Tenho que lutar para viver e toda a minha vida é um "se". Mas isso é outro problema.

Pensei que finalmente encontraria a verdade, mas vi que nada é assim. Queria estar em outro lugar mas o rio do tempo deixa-me aqui pois trará minha verdade, não do azul do céu, mas do mundo das almas.

Quero ficar aqui com você, quem sabe você me diga o que está acontecendo, me mostre a razão de não estar confuso, mostre-me a razão de fugir ao mundo das almas.

Eu só queria estar cantando. Deixa a correnteza me levar. É só essa a realidade. Todos nos encontraremos no mundo das almas. E por que não a nós mesmos?
Talvez seja o brilho que me falta, talvez seja dentro de meu coração. Deixe-me cantar para espantar o saber, ir para a chuva para esconder minhas lágrimas. E não espere-me parar. Pare você. Espante tudo, fale com você mesmo. Fale auto. É estar louco. E saia à chuva que nos esconderemos juntos, longe um do outro. Não quero me encontrar com meus problemas. Esqueço-os, pra não te pedir socorro, pra não me emaranhar em teus cabelos e pedir tua opinião, e depender de você. Não quero pedir ajuda nem esperar respostas do céu. Eu quero estar confuso, me mover em silêncio e escutar sussurros do nada. É assim que me sinto forte, que me salvo do fogo de tua sedução.

Não tenho salvação, talvez nos encontremos no mundo das almas e a minha abrace tua alma, e talvez já seja eu mesmo, realmente livre, realmente forte. Afaste-se. Você me faz sentir bem demais e parece quase real, real demais. Desculpe por querer outro mundo e por meu tempo já não ser longo. Está nas linhas da minha mão. E o tempo corre rápido. E o vento bate em meu rosto. O passado vem rápido, escute-me, são meus últimos momentos e estou como quero. Estou confuso, tudo é tão rápido, olhe as rugas em meu rosto. Estou como quero e não tenho quase nada, não deixo quase nada. Só um punhado de palavras.(25/6/93)**