sábado, 18 de outubro de 2008

15 SEMANAS



É, entramos na 15ª semana e, segundo a literatura médica, o bebê deve estar sugando o polegar. Dizem que os ossos começam a ficar mais duros a cada dia, permanecendo a pele bem fina. Na ecografia que fizemos o mês passado conseguimos ver nitidamente o coração batendo. É muito emocionante!!!

A Laura segue com algum enjôo matinal e quando não faz refeições bem equilibradas, como já tinha dito. Mas desde ontem ela já pode fazer exercícios, ou melhor, caminhadas leves de mais ou menos 15 minutos.

Já fizemos várias compras, principalmente de “bodys”, acho que é assim, que é a roupinha que o nenê vai usar sempre por baixo das outras. Estamos aproveitando as liquidações de inverno das lojas para comprar roupas, uma vez que o nosso filho vai nascer lá pelo meio de abril, pertinho do inverno.

Eu nem gosto muito de entrar em loja e ficar comprando, mas essa tem sido uma atividade bem divertida. Ficar imaginando a figurinha naquelas mini roupas...

E foi só um dia dessa semana que veio na minha cabeça o pensamento: “VOU SER PAI!” É claro, pensei no meu pai e em como deve ser difícil e na baita responsabilidade.

Mas não tive medo. Acho que é a vantagem de só se ter filho quando realmente se quer. Ainda que demore pra ficha cair, a vontade é de que chegue logo o dia e a gente possa se tocar.

Engraçado é eu sinto uma mistura de egoísmo e de altruísmo. Egoísmo quando penso que é meu filho, vou escolher o nome, a comida, a roupa, o colégio, o time que vai torcer (GRÊMIO, é claro). E eu sei que todas essas escolhas, bem ou mal, vão influenciar na pessoa que ele vai ser.

E por outro lado, nada mais é meu. Hoje, a gente só pensa em como vai ser o quarto, nas roupas, ou seja, só pensa no nenê e toda a vida começa a ser planejada pra criança.

A vontade de saber o sexo também é grande nem tanto pelo curiosidade, mas mais para poder já tratá-lo pelo nome nas conversas que já tenho com ele na barriga da Laura.

Mas o pai é um coadjuvante nessa história. Eu fico olhando pra Laura e sei que, agora, é ela que está fazendo tudo. Mas sei que tudo o mais que eu fizer por ela, vou estar fazendo por meu filho também.

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