segunda-feira, 24 de agosto de 2009

5 MESES



5 meses. E o tempo vai...
Na última semana a Vitória teve uma evolução impressionante na sua destreza. Os brinquedos que ficam pendurados no arco da cadeirinha dela, presos por velcro, que antes ela só balançava, agora são arrancados com facilidade e, muitas vezes, depois de bem babados, jogados longe.
Agora, quando eu e a Laura, principalmente, nos aproximamos dela, ela lança as mãozinhas pra frente e pega no rosto da gente, com preferência por apertar o nariz e os lábios. Nunca escapo de ter os óculos arrancados da cara e devidamente babados.
Essas manifestações de carinho são realmente momentos de felicidade, ainda mais pelo fato de, na grande maioria das vezes, virem acompanhadas de uma risada gostosa.
Outra mudança interessante foi em relação ao Bartholomeu. Ela anda encantada com o cachorro e já brincamos de pegá-lo.
E nessa brincadeira em especial aparece mais a última novidade: a gargalhada. Ainda são curtas, pouco mais que um gritinho, mas são cheias de felicidade.
O Bartho, por sua vez, continua arredio e com medo da Vitória. Só quando mandamos ele ficar parado é que conseguimos aproximá-la dele. Caso contrário, é só chegar perto com ela no colo que o bicho se manda.
Mas acho que assim que ela tiver mais senhora de seus movimentos e começar a brincar sozinha, o Bartho vai gostar muito. Ele já cuida dela, do jeito dele, mas cuida!!!
Amanhã a Vitória vai na pediatra para a visita dos 5 meses. Vai ser pesada e medida. Com certeza ela já passou bem dos 6 kg e dos 60 cm.
Nos últimos tempos, por força da tal gripe “A”, suína, H1N1, ou seja lá o nome que tenha, as saídas com a Vitória estão bem restritas. Nunca mias ela foi no lugar que mais gostava: o shopping; também não foi mais no supermercado ou qualquer outro lugar fechado com muita gente. Achamos melhor não dar sorte para o azar.
Além dessas coisas que já falei, a Vitória agora assopra a baba com mito mais força fazendo barulho de motoca; bate as pernas na banheira fazendo a mãe dela praticamente tomar banho também; gosta do controle da tv e troca os canais ou aumenta o volume entre uma babada e outra, porque tudo acaba na boca, tudo termina babado.
E eu acho a coisa mais sensacional do mundo.
Sou mais babão do que ela!!!

domingo, 9 de agosto de 2009

PRIMEIRO DIA DOS PAIS


Hoje é meu primeiro dia dos pais. Ganhei um pijama estampado com a foto da Vitória dizendo “Eu te amo meu papai...”, uma caneca com a mesma estampa e uma manta que tenho passado um pouco de frio ultimamente.
Ganhei os presentes quando levantei um pouco depois das 8 da manhã pra fazer o mama da minha filha.
Mais tarde ela tomou banho comigo na banheira e a mamãe colocou uma roupa vermelha na pequena e que, modéstia a parte, deixou ela muito linda.
A sensação de ser pai é interessante. Para mim, às vezes ela está mais presente que nunca. Olho pra Vitória e me surpreendo: “é minha filha!!!” ou com maior surpresa ainda: “eu sou pai!!!”
E olha que foi sempre uma coisa que quis ser, e que há muito já estava preparado. Mas é bem diferente na realidade.
Ultimamente, a Vitória anda tomando conta da situação. Ela não quer mais ficar na cadeirinha. Só no colo e com a gente de pé, chacoalhando a figura. Caso contrário: choro, muito choro.
E como ela é bastante braba, o que começa um choro manhoso, vira uma fúria aos berros e lágrimas abundantes e que quase nada faz passar. Só levando pro ferrolho.
Ferrolho vem a ser o lugar do trocador no banheiro dela, único lugar da casa em que ela sempre para de chorar e brinca, sorrindo para um móbile que lá instalamos providencialmente.
Assim, nossa rotina diária tem sido de jantares regados com muito choro e, depois, enquanto a Laura arruma tudo, eu fico com a Vitória no banheiro, rodando o móbile, já batizado de “seu moquito”.
E ficamos praticamente uma hora assim, até perto das 11 horas da noite, horário do último mama antes de dormir.
Como não sabemos muito bem o que fazer para parar com essa situação e temos teses diversas, eu e a Laura acabamos tendo uma que outra discussão.
Acredito que, enquanto ela ganhar colo sempre que chorar, nunca vai parar de chorar. Logo, acho que o único jeito de melhorar é deixar a Vitória chorar até cansar.
Mas essa minha tese é muito difícil de por em prática, primeiro, pelo fato de não fazer nada bem ficar ouvindo sua filha chorando, sabendo que só o que ela quer é colo; segundo, por que a Laura fica meio histérica.
Daqui há alguns dias a Vitória vai estar completando o quinto mês, já vai estar pronta para começar a se adequar a realidade. Pelo menos estou tentando me convencer disso.
Bom, mas esse tempo no banheiro tem sido ótimo para tirar fotos e fazer filminhos com a guria. Como no ferrolho ela fica de bom humor, tenho várias fotos dela sorrindo e filmes com gritos e gargalhadas (ou quase isso).
Como passo o dia inteiro no trabalho também tenho aproveitado esse tempo para ficar bem próximo dela, acho que por isso não tenho achado tão ruim ficar minhas noites no banheiro, embalando o “seu moquito” e ouvindo música num rádio-flor.
Faz umas 3 semanas que a Vitória teve uma virose que causou uma certa diarréia e que a fez perder um pouco de peso, diminuindo as bochechas.
Felizmente, isso já passou e o ganho de peso foi rápido, tanto que acho que ela já ultrapassou os 6 kg.
Eu e a Laura concluímos que vamos ter que buscar ajuda pra endireitar a Vitória, ou melhor, pra nos ensinar a lidar com ela.
Nunca ninguém disse que seria fácil. Mesmo assim não trocaria nada no mundo pela felicidade completa de ver minha filha sorrindo pra mim quando chego do trabalho.
Isso vale tudo!!!